Descrição da Turma
Segundo a Sociedade Brasileira de
Nefrologia, todos os anos, cerca de 48 mil novos pacientes precisam de
hemodiálise no Brasil. A situação é tão grave que já é classificada por
especialistas como uma crise humanitária. Brasileiros com problemas renais graves
não estão conseguindo vagas para fazer hemodiálise em clínicas do SUS.
A máquina que faz o papel dos rins e
filtra o sangue é a única chance de sobrevivência para cerca de 150 mil
brasileiros com doença renal crônica e grave. Desses, quase 36 mil estão na
fila do transplante - uma solução que está mais difícil de alcançar com a queda
das doações de órgãos e o reduzido número de equipes de captação e cirurgia.
O problema mais grave e urgente é que a
falta de equipamentos e de vagas para sessões de hemodiálise vêm se agravando
no Brasil, formando uma fila de quem simplesmente não pode esperar. Por isso,
os especialistas classificam o momento como uma grave crise humanitária.
A palavra Hemodiálise é conhecida por
muitas pessoas, mas poucas sabem o que realmente é o tratamento de hemodiálise.
A primeira impressão que remetemos a essa palavra é a ideia de “sangue” por
causa do “hemo”, o que não deixa de ser uma verdade.
A hemodiálise é um tratamento que
realiza a filtragem das substâncias indesejáveis do sangue através de uma
máquina, ou seja, o procedimento funciona como um rim artificial. O tratamento
é imprescindível para manter a vida da pessoa que perdeu a função renal.
A Hemodiálise é o procedimento através
do qual uma máquina filtra e limpa o sangue, fazendo parte do trabalho que o
rim doente não pode fazer. O procedimento retira do corpo os resíduos
prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos. Também controla a
pressão arterial e ajuda o organismo a manter o equilíbrio de substâncias como
sódio, potássio, ureia e creatinina.
Segundo a Sociedade Brasileira de
Nefrologia, todos os anos, cerca de 48 mil novos pacientes precisam de
hemodiálise no Brasil.
A maioria das 872 clínicas de
hemodiálise no Brasil é particular e conveniada com o SUS, que paga hoje R$ 218
por sessão. A Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante aponta
a defasagem na remuneração como responsável pela falta de vagas, e acrescenta
que os reajustes previstos são insuficientes e não levam em conta o número de
pacientes por máquina.
O Ministério da Saúde disse que, com o
reajuste previsto, o governo vai investir R$ 600 milhões para aumentar a tabela
do SUS e fazer a manutenção de equipamentos de hemodiálise; e que essa
iniciativa faz parte da estratégia de fortalecimento da atenção especializada e
redução do tempo de espera de pacientes por exames, procedimentos e cirurgias.
A Especialização Técnica
em Hemodiálise habilita
o profissional Técnico em Enfermagem a assistir,
acompanhar e cuidar do processo de pessoas que precisam realizar a hemodiálise,
que são aquelas diagnosticadas com a insuficiência renal. Considerada uma
doença silenciosa, a insuficiência não apresenta sintomas no início das
complicações, mas apenas quando os rins já estão apresentando um grau elevado
de perda de função.
O técnico em enfermagem será habilitado
e vai atuar em diálise, será o agente executor das prescrições médicas e de
enfermagem. Ele é um dos responsáveis pela garantia de uma assistência
individualizada ao paciente. Suas ações se aplicam ao campo assistencial (na
atenção direta ao paciente) e no campo administrativo (em ações voltadas ao
modo e local de trabalho).
Desse modo, este curso propicia ao
estudante comprometimento com a qualidade do
trabalho, o desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre sua atuação
profissional e sobre sua capacidade de contribuição para a sociedade. O
Centro Educacional de Tianguá oferece o curso de Especialização Técnica de
Nível Médio em Hemodiálise com os seguintes objetivos: